Olá! Gostei bastante da proposta, e sinceramente vejo grande viabilidade para publicação. Seu jogo vai ao encontro de questões profundas sobre controle x agência, competitividade em jogos narrativos, condições de vitória discretas e tensões avatar / jogador / personagem / narrador.
Quanto ao design, pensando na experiência do usuário e na proposta do jogo, não sei ao certo se o dado e a moeda são adequados. É possível encontrar algumas soluções que lidam com "controlar a mente" e "vozes" para solucionar o conflito, além do fato dos elementos extradiegéticos serem pouco usuais em contextos informais (é um party game e não sei se é comum sacar um d20 do bolso em uma reunião de amigos).
Sugiro lidar com apostas e palpites. Você pode manter a mesma mecânica (20 possibilidades e o condicional acima oi abaixo). Mas, no lugar de recorrer ao sorteio, o morto-vivo faz uma escolha e anota e as vozes tem de chutar o resultado. Neste caso, os críticos poderiam ser se ninguém ou todos aceitassem o número, e mecânicas específicas poderiam fazer com que houvesse mais ou menos palpites.
Digressão: tenho repensando muito a posição da aleatoriedade em jogos e não sei se ela se faz tão necessária.
É apenas uma sugestão, algo que inseriram camadas de blefe e disputas mentais (concernentes à experiência proposta), mas o jogo já está excelente!
Muito sucesso com o projeto! Espero ter o prazer de jogar contigo nalguma ocasião.
* Obs: Vi ali a menção a pegar o metrô na Sé vazio. Isso não é um poder. É um verdadeiro milagre. XD