Muito bacana a reflexão, de verdade. Gostei, sobretudo, da análise inicial acerca de fatores que impedem a apropriação ativa de sistemas descoberta de novos jogos. Destaco um componente, o certo segredo e/ou mistério em torno do papel do mestre de jogo. Tenho pensado como muitos jogos estruturam o seu próprio discurso desta forma. A singular separação do “volume do jogador” do “volume do mestre”, o posicionamento dos capítulos o livro e a forma pela qual os participantes são apresentados no discurso intra e extratextual ajudam a conferir a excepcionalidade (intencional?) do mestre. Incidentalmente penso que algo atravessa alguns de meus jogos: uma planilha de criação de aventuras (Déloyal, Pesadelos Terríveis, Arquivos Paranormais, Encantos). Colocar de forma clara não apenas como criar aventuras mas também afirmar que conhecer como isso ocorre, mesmo sendo um jogador, não apenas auxilia a mexer nas regras de jogo, como a participar com mais entrega da experiência, penso eu.

Obrigado por fornecer esta leitura.